Coito Programado

O coito programado é um método de reprodução assistida em que é feito um acompanhamento do ciclo menstrual da mulher para entender em qual período há uma maior chance de gravidez e é realizada a estimulação ovariana. Esse monitoramento visa determinar o período da ovulação da paciente e orientar o casal sobre o momento mais favorável à fecundação. Tem o nome de coito programado porque o médico marca para o casal o dia e horário em que deve ser realizada a relação sexual. Isso aumenta a probabilidade de sucesso da gravidez. Em quais casos ele é indicado? Para indicar o melhor método de reprodução assistida é essencial que o especialista faça um diagnóstico para descobrir as causas da infertilidade mediante o histórico do casal e exames. As tubas uterinas e o útero da paciente devem estar em condições normais para a realização do procedimento. Em geral, a avaliação é realizada por meio de um exame de dosagem hormonal, uma ultrassonografia transvaginal e pela histerossalpingografia. No caso dos homens, um espermograma é solicitado para avaliar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides. Devido a sua baixa complexidade, o coito programado é indicado apenas em casos leves de infertilidade. Mulheres com mais de 35 anos Ao contrário dos homens, as mulheres não produzem óvulos ao longo da vida, mas nascem com uma quantidade definida de gametas. A partir da primeira menstruação, eles são liberados mensalmente. Com o passar dos anos, os óvulos vão diminuindo em quantidade e qualidade, em razão do envelhecimento. O coito programado é indicado para mulheres que tenham até 35 anos de idade sem outros fatores de infertilidade. Qual é a taxa de sucesso do coito programado? O coito programado apresenta uma taxa de sucesso de 18% a 20% por tentativa. É importante tomar alguns cuidados para garantir uma gravidez saudável para a paciente e para o bebê. Além do tratamento hormonal, é interessante adotar hábitos mais saudáveis, como uma alimentação pobre em gorduras, evitar o uso de bebidas alcóolicas e cigarros, fazer exercícios físicos e o acompanhamento com um médico em caso de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Caso sejam realizados ciclos da RSP sem sucesso, é recomendado ao casal outro método de reprodução assistida, como a FIV. O coito programado é considerado a técnica de reprodução assistida mais simples disponibilizada pela medicina. Ela é indicada para casos leves de infertilidade, especialmente nos casos de anovulação, como ocorre na SOP. A técnica é dividida em estimulação ovariana, indução da ovulação e tentativa de gravidez. Para saber mais sobre o tratamento e as suas indicações, agende sua consulta com um dos nossos especialistas.

Cultivo embrionário

Reconhecida como um problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a infertilidade afeta homens e mulheres no mundo todo, em igual proporção. A incapacidade de ter um bebê resulta em diferentes problemas: interfere nos relacionamentos afetivos e leva ao desenvolvimento de transtornos emocionais, como por exemplo depressão e ansiedade. No entanto, desde a década de 1970 a maioria dos problemas de infertilidade feminina pode ser solucionada pela fertilização in vitro (FIV), considerada, atualmente, a principal técnica de reprodução assistida. Em 1992, com a incorporação da injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), os fatores masculinos de maior gravidade também passaram a ter tratamento. A FIV é realizada em cinco diferentes etapas. O cultivo embrionário é uma delas e é fundamental para o sucesso da gravidez. O que é o cultivo embrionário e como ele é feito na FIV? Cultivo embrionário é o termo utilizado para descrever o tempo de desenvolvimento do embrião no tratamento por FIV, antes de eles serem transferidos para o útero materno ou serem congelados, a depender do protocolo de tratamento. No entanto, para que os embriões sejam formados, três etapas são fundamentais. A primeira é a estimulação ovariana e indução da ovulação. O procedimento utiliza medicamentos hormonais para estimular o desenvolvimento e amadurecimento de mais folículos, obtendo, assim, mais óvulos para a fecundação: aproximadamente 10. A segunda etapa do tratamento prevê a coleta dos folículos dominantes chamada punção folicular, nos quais, em sua maioria, têm óvulos maduros. Simultaneamente o sêmen também é coletado e os espermatozoides de melhor motilidade e morfologia são selecionados por técnicas de preparo seminal. Logo após ocorre a fecundação, na terceira etapa. A injeção intracitoplasmática tem sido o método mais utilizado para realizar a fecundação dos gametas. Os espermatozoides têm sua qualidade avaliada individualmente por um microscópio potente de alta magnificação e, posteriormente, são injetados diretamente no citoplasma do óvulo pelo embriologista, com a utilização de um aparelho bastante preciso, o micromanipulador de gametas. O cultivo embrionário, é a etapa seguinte. Classicamente, os embriões eram cultivados até o segundo ou terceiro dia de desenvolvimento, fase conhecida como D3 ou clivagem, quando inicia a divisão celular e o embrião possui entre quatro e oito células. No entanto, o avanço dos meios de cultura e tecnologia laboratorial, tornou possível o cultivo por mais tempo, até seis dias. Nessa fase o embrião é chamado blastocisto, possui centenas de células e são divididas por função. O processo se tornou conhecido como cultura estendida (ou prolongada) de embriões. Para serem cultivados os embriões são inseridos em placas contendo meio de cultura e colocados em uma incubadora. Os meios de cultura, hoje, proporcionam um ambiente semelhante ao do organismo feminino. Assim, as técnicas laboratoriais consideram diferentes aspectos, incluindo, por exemplo, fatores ambientais como controle da qualidade do ar, pH dos meios e temperatura, entre outros. O desenvolvimento do embrião é acompanhado diariamente por um embriologista. A cultura estendida até o estágio de blastocisto pode fornecer condições mais precisas para seleção embrionária no momento da transferência, sendo uma estratégia excelente quando a paciente possui uma boa quantidade e qualidade de embriões para selecionar ou em casos específicos em que se deseja realmente saber sobre a qualidade morfológica dos seus embriões. Os embriões selecionados nesse estágio de blastocisto proporcionam maior taxa de implantação, aumentando, ao mesmo tempo, os percentuais de sucesso gestacional. O embrião em blastocisto também permite maior sincronização fisiológica, uma vez que é durante essa etapa que a implantação (nidação) acontece na gravidez natural. Assim como proporcionou o desenvolvimento de diferentes técnicas complementares ao tratamento e, consequentemente, a solução de diversos problemas.

Dicas para quem deseja muito engravidar

Quando falamos em gravidez logo pensamos na idade da mulher. A verdade é que ela é, sim, um determinante para uma gestação natural, mas existem outros fatores que podem contribuir para a fertilidade tanto da mulher quanto do homem. Para ajudar todos os “tentantes”, nós separamos algumas dicas que fazem toda a diferença. Continue a leitura e confira: Mantenha uma dieta equilibrada Bons hábitos alimentares auxiliam no funcionamento do organismo e, consequentemente, na fertilidade. Assim, manter uma dieta balanceada, consumindo proteínas, leguminosas, frutas e verduras, diminuindo os doces e alimentos industrializados, é essencial para quem deseja engravidar. Controle o peso A obesidade, o sobrepeso e a anorexia, tanto no homem quanto na mulher, afetam grandemente a fertilidade. Além disso, podem causar prejuízos para o bebê, como, por exemplo, pressão alta e diabetes gestacional. Evite fumar e consumir bebidas alcoólicas Vários estudos já comprovaram que o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas podem prejudicar a fertilidade, causando: ● Maiores chances de gravidez ectópica (quando o óvulo fecundado se implanta fora do útero); ● Diminuição da reserva de óvulos; ● Afeta a implantação do embrião no endométrio; ● Modificação da placenta; ● Alterações na produção hormonal da mulher; ● Diminuição no número, na qualidade e na motilidade dos espermatozoides. Cuide da sua saúde emocional Quando o desejo de engravidar é grande, mas a gravidez não acontece rapidamente, os sentimentos de frustração e de tristeza podem surgir. Por isso, é importante que o casal cuide da saúde emocional e procure ajuda especializada. Conheça o seu ciclo Conhecer o ciclo menstrual da mulher é essencial para a gravidez. Assim, a mulher deve conversar com um especialista e descobrir qual o seu dia de ovulação, momento em que as chances de engravidar são altas. Você e o seu parceiro estão tentando engravidar há mais de 12 meses, mas não tiveram sucesso? Então, é importante conversar com um especialista e iniciar a investigação de uma possível infertilidade. Entre em contato e marque uma consulta com um dos nossos especialistas!