Somos Acreditados REDLARA 2022!

Selos de qualidade são fundamentais na saúde. É preciso que órgãos independentes possam certificar por padrões consagrados mundialmente, a evolução que a Medicina apresenta, com critérios rigorosos. Na Medicina Reprodutiva um dos mais importantes é o selo da RedLara e o Laboratório FertLiv acaba de confirmar a qualificação máxima, Selo Ouro. Enviamos a RedLara, todos os tratamentos realizados no laboratório, distribuídos em categorias de complexidade. É necessário, relatar caso a caso, individualmente, desde, as características da paciente, com relação a idade, problema de infertilidade do casal, qual medicamento utilizado na indução da ovulação, além da procedência das amostras (banco de gametas, uso da própria amostra). A partir dos dados de número de óvulos, taxa de fertilização, número de embriões formados, taxa de gravidez e nascidos vivos, a REDLARA, juntamente com os órgãos competentes, avaliam a qualidade do serviço. É necessário enviar dados inclusive de cada gestação, contribuindo para a seriedade de análise e monitoramento dos nascidos vivos, através da utilização de técnicas de reprodução assistida. A acreditação foi realizada mediante uma visita de acreditadores, selecionados pela Comissão Diretora a partir de uma lista apresentada pelo Comitê de Acreditação. Estes acreditadores foram escolhidos dentre os membros de outros centros acreditados, com comprovada formação e uma experiência de no mínimo cinco anos de trabalho em um centro acreditado e que de preferência, tenham completado o Curso para Treinamento de Acreditadores oferecido pela REDLARA. Eventual e alternativamente, a Comissão Diretora poderá eleger acreditadores entre pessoas alheias à REDLARA, porém de reconhecida experiência na especialidade ou tema específico. REQUERIMENTOS PARA A ACREDITAÇÃO DOS CENTROS: De acordo com Dr. Antônio Miziara Neto – CRM MS 4722, responsável técnico do FertLiv “é uma grande honra em apenas 1 ano após começarmos as atividades do laboratório já sermos acreditados e recebermos o Selo Ouro, que é a qualificação máxima da RedLara”.

Preservação da fertilidade através do congelamento de óvulos

No decorrer dos anos é notória a mudança no estilo de vida das mulheres, com relação a vida profissional e suas escolhas pessoais, na constituição familiar. Essa evolução reflete nas taxas de gravidez. E a medicina acompanhou essa mudança, desenvolvendo técnicas cada vez mais eficientes para a preservação dos gametas femininos (congelamento de óvulos). Com essas mudanças, mostra-se uma inversão de prioridades, nos dias atuais quando as mulheres desejam ter filhos, elas preferem depois dos 30 anos ou mais. Antigamente era comum mulheres e homens com seus vinte e pouco anos já estarem casados e com filhos, hoje a realidade está bem diferente, principalmente nos grandes centros urbanos. Mas existem limitações de idade para engravidar. A mulher após os 35 anos, tem uma queda na capacidade reprodutiva, o que não se torna tão fácil engravidar, com queda nas taxas de concepção espontânea. E o motivo principal é que seus ovários estão envelhecendo. Pensando nisso, e buscando a melhor forma de acompanhar essa mudança e minimizar as perdas com relação ao tempo de vida reprodutiva que o congelamento de óvulos se tornou um grande aliado das mulheres. Se tornou importante essa opção de congelar óvulos, que além de fazer parte de uma escolha feminina pelo melhor momento de engravidar, tem atendido também outras necessidades. O congelamento de óvulos quando é indicado? Para mulheres que desejam engravidar após 35 anos (ideal seria realizar o congelamento antes dessa idade); Para mulheres que tem casos de menopausa precoce em sua família; Para mulheres que enfrentarão radioterapia, quimioterapia ou cirurgias ovarianas; Para mulheres que, durante o tratamento de FIV, obtiveram óvulos em excesso. Quais são os procedimentos do tratamento? Estimulação Hormonal A vitrificação, manterá a qualidade do óvulo, com taxas significativas de sobrevivência após o descongelamento, independente de quanto tempo fique congelado. Antes do procedimento é necessário que a mulher realize uma consulta, com especialista de Reprodução Humana para avaliação, para detectar se for o caso possíveis doenças ou cirurgias prévias, assim como a história familiar, e solicitar uma série de exames, que irão rastrear a reserva do ovário (capacidade de obter óvulos para congelamento). Depois da realização da consulta e exames, dando tudo certo, a mulher é submetida a uma estimulação hormonal. O procedimento da medicação pode ser feita em sua própria casa, com o objetivo de aumentar o número de óvulos maduros produzidos em um mesmo ciclo. As mulheres produzem normalmente, apenas um óvulo maduro por ciclo menstrual, que é o óvulo liberado na ovulação. Esse processo dura por volta de duas semanas. Os ovários são estimulados através do hormônio gonadotrofina (o mesmo que é produzido para o ciclo menstrual) atuando sobre os folículos para o amadurecimento e liberação dos óvulos. No período de utilização desse hormônio, é necessário que ocorra o monitoramento por ultrassonografia, a cada dois dias, para acompanhar o crescimento dos folículos e a resposta ovariana. Captação dos óvulos Se a estimulação ovariana ocorrer bem, a próxima fase será a de captação dos óvulos por meio de aspiração dos folículos. O método é feito através de uma agulha fina por via vaginal, acompanhado por ultrassonografia transvaginal, sendo aspirado cada um dos folículos para captação de todos os óvulos produzidos naquele ciclo. É realizado sobre o efeito de anestesia (sedação por via venosa). O procedimento dura menos de uma hora. Métodos de Congelamento Existem dois tipos de congelamento: o lento e a vitrificação. No método lento é adicionada uma substância denominada crioprotetor e a temperatura vai, aos poucos, diminuindo. O crioprotetor reduz a formação dos cristais nos óvulos. E na vitrificação, o congelamento é instantâneo, a possibilidade de se formar cristais é menor e a taxa de sobrevivência do óvulo após o descongelamento é maior.