O congelamento de óvulos já é uma prática consolidada no universo científico, com resultados concretos e satisfação de inúmeras pessoas. Desde o início dos anos 2000, essas práticas vêm amadurecendo e ganhando adeptos em clínicas de reprodução.
Entretanto, especulações sobre o processo de congelamento sempre surgem, fazendo com que uma série de mitos sejam criados.
Para tirar suas dúvidas e desmistificar algumas crenças, confira no post de hoje 7 mitos sobre o congelamento de óvulos.
O congelamento de óvulos não é 100% seguro
O mito sugere que a fertilização assistida e o congelamento de óvulos possam comprometer a formação saudável do feto.
Ao contrário do que supõe o mito, as taxas de fertilidade e de problemas congênitos com os bebês mostram que não há uma diferença contrastante do congelamento com a fertilização tradicional.
Os recém-nascidos desses procedimentos apresentam variações cromossômicas ou alterações congênitas na mesma proporção que o restante da população.
Tais dados provam que o método é seguro e não representa necessariamente complicações para formação do bebê.
Os óvulos se mantêm congelados por poucos anos ou perdem qualidade com o tempo
A ideia de que os óvulos congelados “envelhecem” é uma crença falsa.
Na realidade, não há um limite para o tempo que os óvulos são mantidos congelados. Após o procedimento de retirada e congelamento, eles podem ser utilizados anos depois.
Os óvulos são mantidos em temperaturas de – 196° graus por tempo indeterminado e sem perder a qualidade.
Há registros de casos em que o óvulo foi utilizado até 15 anos depois de retirado e a fertilização foi um sucesso.