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Indicações mais comuns da Fertilização In Vitro

Aproximadamente 15% dos casais em idade reprodutiva apresentam algum tipo de dificuldade em conseguir uma gravidez. Uma das alternativas de tratamento é aquela que apresenta as maiores taxas de gravidez: a FIV Esse tratamento faz parte de um grupo de técnicas chamadas de reprodução assistida. Quer saber mais? Confira o conteúdo a seguir e aprenda mais sobre a FIV e suas principais indicações! O que é FIV (fertilização in vitro)? Antes de conhecer as principais indicações da FIV, você precisa compreender bem o conceito. Esse procedimento consiste na coleta de gametas masculinos (espermatozoides) e femininos (óvulos) para que sejam fertilizados em laboratório e formem embriões que, posteriormente, serão transferidos para o útero. A primeira gravidez por esse método foi descrita na Inglaterra em 1978, chegando ao Brasil em 1983. De lá para cá, a técnica passou por evoluções e a taxa de gravidez, que era inferior a 15%, chega, atualmente, até quase 60% Quais as indicações para fazer tratamento de FIV? No início, a técnica era voltada prioritariamente para quem tinha infertilidade por fator tubário. Mas, com o desenvolvimento da técnica, melhora nos resultados, facilidade no tratamento e redução no custo, as indicações se expandiram. Nos últimos anos, a FIV tornou-se o melhor recurso de tratamento para praticamente todas as causas de infertilidade, sobretudo quando outras terapias de baixa complexidade falham. Entre as recomendações mais frequentes, podemos destacar a ausência ou o bloqueio das trompas, a idade avançada da mulher, alteração no sêmen, endometriose, falência ovariana e infertilidade sem causa aparente (ISCA). Veja as recomendações mais frequentes para a FIV, relacionadas tanto a fatores femininos quanto masculinos: Fatores femininos Ausência, bloqueio das tubas uterinas ou laqueadura: As tubas uterinas (também chamadas de trompas de Falópio) têm um papel fundamental no sucesso da concepção: é lá que ocorre a fecundação. O órgão recebe o óvulo liberado pelos ovários e recebe os espermatozoides vindos do útero. Em seguida, permite o desenvolvimento embrionário, levando o embrião até o útero para que ocorra a nidação (implantação no endométrio). Na laqueadura, é feito o bloqueio das tubas uterinas, impossibilitando a gestação de forma natural. A FIV é um dos tratamentos mais indicados para as pacientes que apresentam problemas nas tubas ou tenham feito a laqueadura, já que as funções das tubas uterinas serão simuladas em laboratório — os gametas são fecundados fora do corpo da mulher e, posteriormente, o embrião é colocado diretamente no útero. Idade avançada As mulheres já nascem com a reserva ovariana formada, ou seja, quanto mais avançada a idade, menor será a quantidade e a qualidade dos óvulos, o que consequentemente diminui as chances de uma gravidez por métodos naturais. Com a FIV, é possível estimular, por meio de hormônios, a liberação de mais óvulos durante o ciclo, em casos em que a mulher ainda possua reserva. Todo o processo de fecundação acontece em laboratório, com controle do desenvolvimento do embrião, aumentando as chances de uma gestação. Para aquelas que não possuem mais reserva ovariana, a FIV ainda permite uma gestação com a utilização da ovodoação. Falência ovariana Trata-se do esgotamento completo dos óvulos. Pode ser natural – menopausa – ou induzido por tratamento médico (cirurgia ou medicamentoso). Como não existem mais óvulos a serem fecundados, a alternativa é o tratamento com FIV com uso de óvulos doados anonimamente. Infertilidade sem causa aparente A infertilidade sem causa aparente acomete cerca de 10% dos casais inférteis. Ela é definida quando os exames realizados pelo casal não constatam alterações que justifiquem o motivo da não gestação natural. Nesses casos, a FIV é o método de reprodução assistida mais indicado para mulheres acima de 35 anos ou para os casais que já tentaram outros métodos sem sucesso, como coito programado e a inseminação intrauterina (IIU). Fatores masculinos Baixas contagem, motilidade e morfologia dos espermatozoides A ausência de gravidez pode ser explicada por qualquer um desses fatores. Em casos em que a alteração é leve, pode-se tentar técnicas de baixa complexidade, como a inseminação intrauterina. Nos casos graves ou quando não houve sucesso com o tratamento inicial, a FIV é a melhor alternativa. Ausência ou obstrução na saída dos espermatozoides A azoospermia, ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado, constitui uma das principais causas de infertilidade masculina. Nesses casos, a FIV com ICSI é a única alternativa de tratamento para se conseguir a gestação, já que há a possibilidade de extração dos espermatozoides diretamente do epidídimo e testículo, seguido da injeção do espermatozoide diretamente dentro do óvulo (ICSI). Homens vasectomizados A vasectomia é uma cirurgia que promove a obstrução dos canais deferentes. Dessa forma, a passagem dos espermatozoides fica impossibilitada. Vale lembrar que o homem segue ejaculando, porém sem a presença dos gametas. Nesses casos, o mais indicado é a FIV com injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI). Com ela, o trabalho do canal deferente é suplantado pela retirada do esperma diretamente dos testículos, injetando os melhores gametas diretamente no óvulo para fecundação. Como funciona a FIV? Agora que você conhece as principais indicações para a FIV, entenda como é feito o procedimento. Inicialmente, realiza-se a estimulação ovariana com a administração de hormônios, a fim de aumentar o número de óvulos disponíveis para a fertilização. O controle do desenvolvimento folicular é acompanhado através de exames de ultrassom e de sangue para dosagem hormonal. Quando os folículos atingem o tamanho adequado, é feita a coleta dos óvulos e do sêmen. Espermatozoides serão colocados em conjunto com os óvulos para que ocorra a fertilização e os embriões formados e selecionados serão transferidos para o útero. As taxas de sucesso ficam em torno de 50% por tentativa, dependendo de cada caso e, principalmente, da idade da mulher, sendo menores com o passar dos anos. Técnica de FIV com ICSI Na técnica de FIV com ICSI, o espermatozoide é inserido diretamente dentro do óvulo com uso de micromanipuladores de gametas, que utilizam uma agulha mais fina que um fio de cabelo humano, sob visão microscópica. Após a fertilização, o desenvolvimento dos embriões é acompanhado por 2 a 5 dias e

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Março Amarelo: mês de conscientização da endometriose, Vamos falar sobre endometriose e fertilidade?

A endometriose é uma doença caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. Ou seja: focos de endométrio funcionante fora do útero. Os locais mais comuns da endometriose são os órgãos pélvicos e o peritônio, a camada que recobre todos os órgãos abdominais. Mas ela pode acometer outros órgãos distantes, como diafragma, pulmões, pele, cicatrizes, cérebro e até glândulas lacrimais. Vejamos os locais mais frequentes: Quando a endometriose acomete a camada muscular do útero (miométrio), chamamos de adenomiose. Apesar do avanço no conhecimento dessa doença que muito nos instiga, atualmente nenhuma teoria consegue explicar todos os casos de endometriose. A endometriose pode causar diversos sintomas, incluindo: Posso engravidar com endometriose? Sem dúvida. Muitas mulheres com endometriose engravidam espontaneamente, mas a endometriose é cerca de 5 vezes mais frequente na população que tem dificuldades para engravidar. Isso mostra que a doença pode causar diversos fatores de infertilidade: Alterações tubarias, que dificultam os espermatozoides de fecundarem os óvulos dentro das tubas; Mudanças imunológicas, em que o sistema imune materno “ataca” o embrião que chega dentro do útero; O endométrio não se desenvolve adequadamente, sendo um ambiente “hostil” ao embrião. Se você tem endometriose e está tentando engravidar, vale a pena marcar uma consulta aqui no Fertliv e saber sobre as opções terapêuticas. Muitas vezes as técnicas de Reprodução Assistida, como a Fertilização in vitro e a Inseminação Artificial, são as melhores alternativas. Em outros casos, a cirurgia para ressecção dos focos de endometriose pode ser a opção mais inteligente e eficaz. Quando falamos em endometriose e infertilidade, não existe uma regra absoluta: cada caso deve ser avaliado detalhadamente, sempre levando em consideração os sintomas da paciente, a idade materna, a reserva ovariana, qualidade do sêmen do parceiro, permeabilidade tubária, entre outros. E por isso o ideal é que esta avaliação seja feita por um profissional que esteja habituado não só com a endometriose, mas também com os tratamentos de Reprodução Humana. Vale lembrar que a própria gestação é um tratamento para a endometriose. Por isso, as técnicas de reprodução assistida podem ser um tratamento indireto da endometriose, cursando com a gravidez.

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Entenda tudo sobre o congelamento de óvulos

O congelamento de óvulos consiste em um procedimento onde os óvulos da mulher são captados e submetidos ao processo de vitrificação. Eles são colocados em nitrogênio líquido, substância que reduz a temperatura a 196 graus negativos em poucos minutos, e então armazenados. Você sabe como funciona o congelamento de óvulos? Procedimento realizado para a preservação da fertilidade para uma futura gravidez, o procedimento ainda gera dúvidas entre muitas mulheres que sonham em ter um filho, como o número ideal de gametas a serem congelados, bem como as chances de gestação posterior. As possibilidades de uma gravidez com esse método é a mesma da utilização de óvulos frescos. Na verdade, um dos fatores fundamentais para seu sucesso é a idade da paciente no momento do congelamento dos gametas. Quanto mais jovem a mulher durante o procedimento, mais probabilidades. Com menos de 35 anos, a chance de gestação é da ordem de 50% a 55%, dos 35 aos 37 anos, de 45%, e assim por diante. Depois dos 40 anos as chances são realmente menores. Como é o processo É preciso estimular o ovário a produzir óvulos nesse ciclo do congelamento com a utilização de medicamentos hormonais (injeções de uso subcutâneo de fácil aplicação) por um período de dez a doze dias. Nesse tempo, são realizadas ecografias para acompanhar o crescimento dos folículos (que carregam os óvulos) e ajustar a medicação. Quando os folículos estiverem prontos, eles são aspirados por ecografia vaginal, e a paciente recebe analgesia (na veia) para que não tenha desconforto durante o procedimento, que dura de 19 a 15 minutos. O líquido aspirado dos folículos é encaminhado ao laboratório. Os óvulos são examinados em relação ao seu grau de qualidade e de maturidade e os maduros (aptos a serem inseminados no futuro, de boa qualidade morfológica) serão guardados em nitrogênio líquido em uma temperatura de -196°C. A técnica de congelamento é chamada de vitrificação. Para engravidar, a primeira etapa é o preparo do endométrio (membrana onde o embrião irá se implantar), através de medicamento oral ou gel. Após, é feito o descongelamento dos óvulos e a sua fertilização através de sêmen do parceiro ou oriundo de banco. A implantação dos óvulos é feita através de uma fertilização in vitro, sendo necessários de seis a oito óvulos para um ciclo. Em termos matemáticos, para três tentativas, o ideal é ter de 20 a 30 óvulos. Em alguns dias, ocorre a transferência do embrião para o útero da paciente. Os óvulos podem ficar congelados por volta de 15 anos e, precisamos esclarecer que o congelamento de óvulos não é 100% de garantia que a gravidez ocorra. E é aí que entra o fator idade. Uma mulher que congelou os óvulos antes dos 35 anos e que puderam produzir três blastocistos tem uma chance de concepção bem alta, acima de 80%. Agora, uma paciente que tem o mesmo número de blastocistos, mas congelou seus óvulos após os 40 anos, tem chances mais baixas, de cerca de 45%. Por isso, o ideal é congelar os óvulos o mais cedo possível.

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Congelamento de sêmen: como funciona?

O congelamento de sêmen é uma técnica simples e segura que tem a finalidade principal, preservar a fertilidade masculina. Não existem restrições de quem pode realizar esse procedimento, que é indicado para homens que irão se submeter a algum tipo de tratamento que possam atingir as células reprodutoras, que desejam fazer vasectomia, mas não querem perder a possibilidade de serem pais e também para homens que são expostos a algum tipo de procedimento químico, radioativo ou tóxico frequentemente. A realização deste procedimento consiste em um passo a passo que precisa ser realizado de forma correta e assertiva. 1° Etapa – A coleta do sêmen é feita através da masturbação, de preferência 2 a 3 dias sem ter relações sexuais. 2° Etapa – Após o sêmen ser coletado, são realizadas algumas análises para ter certeza da condição do mesmo, avaliando a qualidade e se será apropriado congelar. 3° Etapa – Após a análise dos espermatozoides, é feito o processo de congelamento em nitrogênio líquido até a temperatura de -196°. Quanto mais rápido for o processo de congelamento, maior é a taxa de sobrevivência dos espermatozoides, gerando assim uma melhor qualidade do sêmen. 4° Etapa – Depois que o sêmen foi congelado por completo, inicia a parte de conservação e armazenamento do mesmo em tanques de nitrogênio líquido por tempo indeterminado, até o paciente decidir descongelar e usar para procedimentos de fertilidade. Para obter resultados melhores e mais precisos, é recomendado que sejam congelados, no mínimo, três ejaculações. Os intervalos de tempo são definidos a partir da avaliação médica e qualidade do sêmen. Quando o sêmen for descongelado, ele poderá ser usado para tratamentos de inseminação artificial ou fertilização in vitro.

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Coito Programado

O coito programado é um método de reprodução assistida em que é feito um acompanhamento do ciclo menstrual da mulher para entender em qual período há uma maior chance de gravidez e é realizada a estimulação ovariana. Esse monitoramento visa determinar o período da ovulação da paciente e orientar o casal sobre o momento mais favorável à fecundação. Tem o nome de coito programado porque o médico marca para o casal o dia e horário em que deve ser realizada a relação sexual. Isso aumenta a probabilidade de sucesso da gravidez. Em quais casos ele é indicado? Para indicar o melhor método de reprodução assistida é essencial que o especialista faça um diagnóstico para descobrir as causas da infertilidade mediante o histórico do casal e exames. As tubas uterinas e o útero da paciente devem estar em condições normais para a realização do procedimento. Em geral, a avaliação é realizada por meio de um exame de dosagem hormonal, uma ultrassonografia transvaginal e pela histerossalpingografia. No caso dos homens, um espermograma é solicitado para avaliar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides. Devido a sua baixa complexidade, o coito programado é indicado apenas em casos leves de infertilidade. Mulheres com mais de 35 anos Ao contrário dos homens, as mulheres não produzem óvulos ao longo da vida, mas nascem com uma quantidade definida de gametas. A partir da primeira menstruação, eles são liberados mensalmente. Com o passar dos anos, os óvulos vão diminuindo em quantidade e qualidade, em razão do envelhecimento. O coito programado é indicado para mulheres que tenham até 35 anos de idade sem outros fatores de infertilidade. Qual é a taxa de sucesso do coito programado? O coito programado apresenta uma taxa de sucesso de 18% a 20% por tentativa. É importante tomar alguns cuidados para garantir uma gravidez saudável para a paciente e para o bebê. Além do tratamento hormonal, é interessante adotar hábitos mais saudáveis, como uma alimentação pobre em gorduras, evitar o uso de bebidas alcóolicas e cigarros, fazer exercícios físicos e o acompanhamento com um médico em caso de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Caso sejam realizados ciclos da RSP sem sucesso, é recomendado ao casal outro método de reprodução assistida, como a FIV. O coito programado é considerado a técnica de reprodução assistida mais simples disponibilizada pela medicina. Ela é indicada para casos leves de infertilidade, especialmente nos casos de anovulação, como ocorre na SOP. A técnica é dividida em estimulação ovariana, indução da ovulação e tentativa de gravidez. Para saber mais sobre o tratamento e as suas indicações, agende sua consulta com um dos nossos especialistas.

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Somos Acreditados REDLARA 2022!

Selos de qualidade são fundamentais na saúde. É preciso que órgãos independentes possam certificar por padrões consagrados mundialmente, a evolução que a Medicina apresenta, com critérios rigorosos. Na Medicina Reprodutiva um dos mais importantes é o selo da RedLara e o Laboratório FertLiv acaba de confirmar a qualificação máxima, Selo Ouro. Enviamos a RedLara, todos os tratamentos realizados no laboratório, distribuídos em categorias de complexidade. É necessário, relatar caso a caso, individualmente, desde, as características da paciente, com relação a idade, problema de infertilidade do casal, qual medicamento utilizado na indução da ovulação, além da procedência das amostras (banco de gametas, uso da própria amostra). A partir dos dados de número de óvulos, taxa de fertilização, número de embriões formados, taxa de gravidez e nascidos vivos, a REDLARA, juntamente com os órgãos competentes, avaliam a qualidade do serviço. É necessário enviar dados inclusive de cada gestação, contribuindo para a seriedade de análise e monitoramento dos nascidos vivos, através da utilização de técnicas de reprodução assistida. A acreditação foi realizada mediante uma visita de acreditadores, selecionados pela Comissão Diretora a partir de uma lista apresentada pelo Comitê de Acreditação. Estes acreditadores foram escolhidos dentre os membros de outros centros acreditados, com comprovada formação e uma experiência de no mínimo cinco anos de trabalho em um centro acreditado e que de preferência, tenham completado o Curso para Treinamento de Acreditadores oferecido pela REDLARA. Eventual e alternativamente, a Comissão Diretora poderá eleger acreditadores entre pessoas alheias à REDLARA, porém de reconhecida experiência na especialidade ou tema específico. REQUERIMENTOS PARA A ACREDITAÇÃO DOS CENTROS: De acordo com Dr. Antônio Miziara Neto – CRM MS 4722, responsável técnico do FertLiv “é uma grande honra em apenas 1 ano após começarmos as atividades do laboratório já sermos acreditados e recebermos o Selo Ouro, que é a qualificação máxima da RedLara”.

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Como é realizada a transferência de embriões?

As técnicas de criopreservação, ou congelamento, seja de gametas (óvulos e espermatozoides) ou de embriões, ofereceram a homens e mulheres com problemas de fertilidade, novas possibilidades para a reprodução humana assistida. Os procedimentos são regulamentados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) como forma de proteger pessoas que precisam recorrer a técnicas como a transferência de embriões para ter filhos. Na transferência de embriões congelados, os gametas são coletados e fertilizados em ambiente especializado (em laboratório). Após atingirem o estágio de desenvolvimento esperado, são criopreservados (congelados), para em uma segunda etapa serem transferidos para o útero da mulher. O congelamento é realizado por meio de técnica chamada vitrificação, responsável por isolar e manter os embriões em baixas temperaturas. Assim, sua composição e funcionalidade são mantidas inalteradas e funcionais até que ocorra a transferência para o útero no futuro. Após o preparo do útero para receber os embriões, os mesmos são descongelados no laboratório, no dia agendado para a realização da transferência e colocados dentro do útero da mulher. Como é feita a transferência dos embriões congelados? A transferência de embriões congelados é feita quando a mulher decide seguir com a gestação. É necessário fazer o preparo da camada interna do útero, chamada endométrio, previamente à transferência. Isso porque o endométrio deve estar proliferado e receptivo ao embrião para que ele possa nidar e desenvolver em gravidez. Uma das formas de fazer esse preparo é utilizando medicamentos similares ao estrogênio (orais ou gel transdérmico) para fazer o endométrio proliferar (crescer). Após cerca de 7-20 dias de uso dessa medicação, é feito um ultrassom onde se verifica se a espessura e aspecto do endométrio estão adequados. Caso esteja, associa-se uma nova medicação similar à progesterona, para deixar o endométrio já proliferado agora mais secretor e receptivo ao embrião. A transferência do embrião é agendada e neste dia ele é descongelado no laboratório. A transferência é um procedimento que não necessita sedação ou jejum, portanto a mulher e a parceria acompanham essa etapa que é de muita emoção. No ato da transferência, é realizada monitorização por ultrassonografia pélvica, portanto a mulher deve estar de bexiga cheia. É inserido o espéculo (aparelho vaginal para visualização do colo do útero – o mesmo que é utilizado na coleta do exame de Papanicolaou). Após, é inserido um cateter guia pelo colo do útero e quando ele está posicionado dentro do útero, é montando o cateter interno que contém o embrião. Esse cateter interno então é inserido até o fundo da cavidade endométrio e o embrião é depositado neste local. Após, são retirados os cateteres e os espéculos. A mulher fica em repouso por alguns minutos e logo é liberada para esvaziar a bexiga. A transferência embrionária costuma ser bastante tolerável para a maioria das mulheres não necessitando de formas de analgesia. Alguns dias após a transferência do embrião (9-12 dias), é realizado o exame de gravidez (beta-HCG). Quando a transferência de embriões congelados pode ser realizada? A transferência de embriões congelados acontece principalmente para preservar a fertilidade do casal, em casos de doenças ou tratamentos que possam levar à infertilidade. Além disso, também é realizada quando existem embriões excedentes em um ciclo da fertilização in vitro. Assim, podem ser utilizados pelo casal futuramente. A seguir, conheça também os principais motivos que levam mulheres a realizar a criopreservação para uma transferência de embriões no futuro. Motivos pessoais Espera por um relacionamento estável, incerteza sobre o desejo de ser mãe e outros fatores pessoais levam muitas mulheres a adiar a maternidade. A criopreservação de embriões é uma das opções para solucionar o problema da redução da fertilidade que acontece a partir dos 35 anos. Em alguns casos, os embriões são preservados por muitos anos. Motivos profissionais Muitas mulheres desejam realizar diversas conquistas profissionais antes de se tornarem mães. Para isso, é preciso se planejar e conhecer métodos para aumentar as chances de ter uma gestação saudável no futuro. Isso pode ser feito por meio da transferência de embriões congelados. Tratamento oncológico A quimioterapia e radioterapia são usadas no tratamento de diversos tipos de câncer, mas podem causar infertilidade prejudicando a qualidade ou reduzindo o número de óvulos. Esses fatores podem variar de acordo com o tipo de tratamento, a idade da paciente e o local da radiação. Por meio da criopreservação de embriões, mulheres que se tornarem inférteis podem ter filhos após o tratamento do câncer. Para isso, é preciso que óvulos sejam retirados antes da quimioterapia e radioterapia e que os embriões sejam criados em laboratório e congelados para serem usados após o tratamento. Busca por estabilidade financeira Ter uma criança requer planejamento de gastos com saúde, educação e outros aspectos. Por isso, muitos casais desejam ter estabilidade financeira antes de ter os filhos. Esse planejamento deve considerar também a redução da fertilidade feminina após os 35 anos de idade. As chances de realizar o sonho de ser mãe têm aumentado com os avanços da medicina. Seja por razões médicas ou pessoais, é possível adiar a maternidade para momentos que anos atrás seriam impensáveis. A criopreservação de embriões é um dos métodos mais confiáveis para tentativa de preservar a fertilidade. Assim como em casos de endometriose grave, a criopreservação e transferência de embriões congelados contribui para que casais possam realizar o sonho de constituir uma família, mesmo em casos de infertilidade.

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É possível detectar doenças genéticas na Fertilização In vitro?

Algumas alterações genéticas podem ser detectadas através de testes genéticos, feitos no embrião antes da implantação. A análise pode identificar doenças com trissomia 21 ou Síndrome de Down, a trissomia 18 ou Síndrome de Edward e a trissomia 13 a Síndrome de Patau, entre outras. Geralmente a indicação para a análise ocorre quando: Alguns casais mesmo sem essas condições citadas acima, optam por fazer análise genética do embrião a fim de aumentar as probabilidades de uma gestação e de um bebê saudável. Para essa investigação, existem dois testes genéticos que podem ser feitos: o Preimplantation Genetic Screening (PGS) e o Preimplantation Genetic Diagnosis (PGD). No caso do PGS (ou PGT –A na nova nomenclatura), é possível identificar doenças como as citadas no início desse post. Outro exame é o PGD (ou PGT-M na nova nomenclatura), que busca encontrar as alterações que decorrem de hereditariedade, patologias de são transferidas de pais para filhos. Assim, casais com chances de gerar filhos com problemas como Síndrome de Down, Distrofia Muscular, Hemofilia, entre outras anomalias genéticas, podem descobrir se o embrião possui tais doenças por meio destes exames. Já é possível detectar cerca de 130 doenças, e este número pode aumentar ainda mais. Em muitos países, analisam-se até nove cromossomos representados pelos números 14, 15, 16, 17, e 22, mais os outros avaliados no Brasil. Estes caracterizam as anomalias mais frequentes, representados pelos números 13, 18, 21 e pelos sexuais X e Y. Infelizmente não se pode examinar mais de cinco no país, porém, já é possível enviar a célula para ser analisada no exterior. Essa técnica é utilizada apenas nos tratamentos de fertilização in vitro e consiste na retirada de uma célula do embrião (biopsia embrionária), em laboratório, no terceiro dia de desenvolvimento, para análise, antes mesmo de ele ser colocado no útero. Este procedimento não afeta o futuro bebê e o resultado pode ser obtido em poucas horas e em caso de alterações encontradas, o embrião não é transferido. Como o exame altera as chances da Fertilização In vitro? Em estudos publicados pela revista ‘Human Reproduction’, afirmam que a análise genética do embrião, reduz de forma significativa as chances de aborto espontâneo. Os dados da pesquisa foram replicados em um portal brasileiro de notícias que informou os seguintes dados: do grupo participante do estudo que tiveram embriões transferidos e que fizeram a análise genética do embrião, apenas 7% tiveram um episódio de aborto. Na parcela que não fez a análise, esse índice foi de 14%. Mesmo sendo exames de alta precisão, vale ressaltar que existe a possibilidade de o bebê desenvolver patologias ao longo do seu desenvolvimento no útero, portanto o exame, mesmo que não detecte qualquer anomalia, não isenta a possibilidade de que essas alterações genéticas venham a existir. Assim como o diagnóstico e os tratamentos para infertilidade, a indicação para esses exames devem ser feitas pelo médico especialista em reprodução assistida. Quer saber mais? Fale conosco, aqui oferecemos não apenas os exames, mas também especialistas e equipe acolhedora para que sua experiência seja POSITIVA!

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Congelar óvulos é seguro?

O congelamento de óvulos já é uma prática consolidada no universo científico, com resultados concretos e satisfação de inúmeras pessoas. Desde o início dos anos 2000, essas práticas vêm amadurecendo e ganhando adeptos em clínicas de reprodução. Entretanto, especulações sobre o processo de congelamento sempre surgem, fazendo com que uma série de mitos sejam criados. Para tirar suas dúvidas e desmistificar algumas crenças, confira no post de hoje 7 mitos sobre o congelamento de óvulos. O congelamento de óvulos não é 100% seguro O mito sugere que a fertilização assistida e o congelamento de óvulos possam comprometer a formação saudável do feto. Ao contrário do que supõe o mito, as taxas de fertilidade e de problemas congênitos com os bebês mostram que não há uma diferença contrastante do congelamento com a fertilização tradicional. Os recém-nascidos desses procedimentos apresentam variações cromossômicas ou alterações congênitas na mesma proporção que o restante da população. Tais dados provam que o método é seguro e não representa necessariamente complicações para formação do bebê. Os óvulos se mantêm congelados por poucos anos ou perdem qualidade com o tempo A ideia de que os óvulos congelados “envelhecem” é uma crença falsa. Na realidade, não há um limite para o tempo que os óvulos são mantidos congelados. Após o procedimento de retirada e congelamento, eles podem ser utilizados anos depois. Os óvulos são mantidos em temperaturas de – 196° graus por tempo indeterminado e sem perder a qualidade. Há registros de casos em que o óvulo foi utilizado até 15 anos depois de retirado e a fertilização foi um sucesso.

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